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  • Publicado em 6 de dezembro de 2023
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Sementes do Riso

O projeto Sementes do Riso pretendeu utilizar a arte circense como ferramenta de transformação social para comunidades periféricas da região metropolitana do Recife que, embora possuam baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

e enfrentam sérios problemas sócio-econômicos, são espaços que pulsam arte e cultura. Uma das ações incluiu um espetáculo de palhaçaria, música, acrobacia e malabares, apresentado em um antigo matadouro, hoje conhecido como Nascedouro de Peixinhos, que é símbolo de resistência cultural. No dia seguinte, realizamos uma varieté de palhaçaria e acrobacia aérea na comunidade Chão de Estrelas, no Espaço Cultural Daruê Malungo, que ficou alagado na enchente de maio deste ano. A proposta foi que os encontros proporcionassem um intercâmbio entre diferentes agentes culturais da cidade e que pudessem, através da metodologia dos Palhaços Sem Fronteiras, proporcionar riso e alegria para crianças e jovens das comunidades que foram severamente atingidas pelas chuvas do último inverno.

O projeto serviu para trazer novos artistas para a rede dos PSFB e fortalecer a parceria com artistas de Pernambuco que já contribuíram em outros projetos da organização. Nesta ocasião, reunindo apresentações e oficinas em uma mesma proposta artístico-pedagógica, conseguimos proporcionar uma experiência circense rica e plural, através do engajamento em diferentes modalidades do circo. Foi uma oportunidade de troca de saberes com as pessoas envolvidas, em que pudemos oferecer o acesso à arte circense para comunidades da região metropolitana de Recife que passam por vulnerabilidade social e foram atingidas pelas chuvas catastróficas de junho de 2022.

 

“Foi bem especial ter levado o espetáculo PalhaçAs Sem Fronteiras para o Daruê Malungo. A produtora de lá, Vilma, relatou o quanto foi importante para as crianças de lá ter havido a presença de artistas negras, e do quanto a ação tocou a todos. O espaço do Daruê foi inundado nas chuvas de junho deste ano e o projeto proporcionou, de fato, respiro e leveza para lá. Deu vontade de fazermos mais ações e parcerias com eles, que também oferecem atividades culturais através da dança e da capoeira.” – Malu Vieira, coordenadora e produtora do projeto.

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