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  • Publicado em 6 de dezembro de 2023
  • por: admin
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Serenatas Sem Fronteiras

Sabe aquela música que te faz lembrar de um momento incrível? Ou de uma pessoa querida? Talvez uma música que te faça sentir em segurança e relaxamento, como uma canção de ninar? Ou que te faça balançar o esqueleto na hora de faxinar a casa, gerando energia? Agora, imagine uma banda de palhaços e palhaças tocando essa música na sua janela. Seria incrível, não é? Com o projeto Serenata Sem Fronteiras, nós criamos junto ao público um espaço de conexão e empatia através do som e da música. O projeto contou com um cortejo espetáculo dos Palhaços Sem Fronteiras Brasil que passou por ruas e vielas, tocando músicas e cantando histórias que tocaram o coração das pessoas e comunidades social e emocionalmente vulneráveis, durante a pandemia de COVID19.

Pensando tornar ainda mais especial esse reencontro presencial, nós primeiro ouvimos as comunidades, suas histórias e quais músicas as conectavam com boas memórias e pessoas queridas. A ideia do cortejo-espetáculo foi tocar a memória afetiva do nosso público, gerando regeneração emocional e um espaço seguro de acolhida que auxiliasse a lidar com todas as implicações que vieram com a pandemia do Covid-19: a perda, a solidão, o medo de se conectar e de estar nas ruas.

O projeto Serenatas Sem Fronteiras nasceu em 2022 a partir do Programa de Ação Cultural do estado de São Paulo 2021/2022, o que possibilitou não só a execução das Serenatas, como também a produção de um e-book com letras, fotos e história das músicas, além da gravação de 02 videoclipes, 01 mini documentário e 03 músicas autorais.

“O público foi se soltando, a gente também. O espetáculo foi se tornando mais brincado, mais orgânico. Tinha uma menina, que eu e Lola conhecemos, e que, vira e mexe, ia até nós e nos abraçava. Sem palco e plateia, é vida, é quando acontece. Palhaçaria no sentido mais real do encontro. Quando chegou a vez da música Bella Mama, fizemos a cena de introdução – um maravilhoso momento dramático de celebração à vida pelo nascimento de uma galinha – e já estávamos nas primeiras notas quando surgiu – sim, surgiu! – uma mãe com uma criança de colo. Do nada. Foi surreal.” Kauan Scaldelai

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